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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Banco do Japão

O New York Times informa que o vice-governador do Banco do Japão (BOJ) opinou que moeda digital emitida por Banco Central (CBDC) não é ferramenta econômica eficaz. Reiterou posição negativa anterior em relação as CBDCs. Expressou dúvidas sobre seu uso, alegando que não devem melhorar os sistemas monetários. Cobrar juros sobre as moedas emitidas por Bancos Centrais só funcionaria caso eliminasse o dinheiro fiduciário do sistema financeiro, o contrário, haveria opção majoritária por converter moedas digitais em dinheiro evitando juros.
Em abril forneceu declaração similar sobre CBDCs, alegando que criptomoeda emitida pelo Estado teria impacto negativo no sistema financeiro e afirmando que o Banco Central do Japão (BOJ) estava de olho em fintechs emergentes com cripto. O Comitê de política tributária do Japão discutiu facilitar o processo de declaração de impostos de criptomoeda, ao lado de reclamações pelo alívio do complexo regime de declaração fiscal do país.
Moral da nota: parece redundante criar moeda digital nos moldes da moeda fiduciária em economia inteiramente digital. Certamente a moeda digital terá efeito na economia digital através da escalabilidade de serviços estagnados na economia oficial gerida pela moeda fiduciária. Entre eles estão as usinas de reciclagem de resíduos sólidos, logística reversa, reflorestamento ou consócios de despoluição de bacias hidrográficas e etc. Pagamentos e financiamentos em moeda digital no ecossistema digital próprio relacionado aos serviços acima, não concorre com a moeda fiduciária mas agrega valor a economia por ela regida. A restrição dos serviços ambientais ou estagnados ao ecossistema digital ambiental cria economia paralela, descentralizada, alavancando empregos que se perdem por conta da mesma revolução digital.