A capital do Camboja se insere no conceito de Cidade Inteligente baseado em blockchain. A Limestone Network, startup blockchain Tribo Accelerator do governo de Cingapura, apoiada pela agência governamental Enterprise Singapore, usa blockchain em bairro inteligente de Phnom Penh. Num total de 100 hectares de empreendimento abrangendo propriedades residenciais, centros comerciais, escritórios, escolas e sala de exposições, com 10 mil inquilinos em população aproximada de 190 mil pessoas.
O centro do projeto é um sistema de identificação blockchain criando passaporte digital para residentes e transeuntes pelo aplicativo móvel Limestone, após verificações de antecedentes, concede acesso a carteira digital móvel com recursos a fornecimento de acesso por toque em diversos prédios. A desintermediação entre empresas e público tem foco no projeto, se concentrando no fornecimento de portabilidade segura de dados na prestação de vários serviços ao consumidor evitando intermediário. Amplia inclusão financeira via dados de históricos de pagamentos digitais e estilo de vida como equivalente a pontuação de crédito, permitindo residentes e trabalhadores solicitarem microempréstimos e serviços financeiros. O projeto se concluirá em 2022 terá parceiros como aplicativos de passeio, instituições financeiras, marcas de varejo e empresas de análise de dados.
Moral da Nota: projetos pilotos no sudeste asiático em parceria com governos locais semelhantes ao de Phnom Penh, estão nos planos da Limestone Network nos próximos cinco anos. O pesquisador da Escola de Negócios da Universidade Nacional de Cingapura, disse a Tech in Asia que a principal vantagem das smart cities blockchain é o potencial de agregar, analisar e distribuir dados em tempo real, reconhecendo contudo desafios regulatórios e de privacidade de dados que as tecnologias centralizadas e descentralizadas enfrentam.