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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Smart cities 2020

A ABI Research, empresa de consultoria em mercado de tecnologia, no seu Relatório Tendências 2020, fala sobre o mercado relacionado à cidades inteligentes. A consultoria relata 54 Tendências de tecnologia a serem observadas em 2020, 35 de mercado de tecnologia e 19 menos propensas a escalar 2020 adequadamente. Inserem aí, conceitos digitais, modelagem urbana, resiliência, circularidade, espaços urbanos inteligentes, micro-mobilidade elétrica e microtransporte, que tendem integração em 2020 na agenda urbana estratégica de curto prazo, definindo o caráter de cidades inteligentes. A micro-mobilidade refere-se ao compartilhamento de bicicletas, scooters e motocicletas elétricas reduzindo poluição e fluxo de tráfico automotivo, os maiores problemas urbanos atuais. Trata-se de solução de curto prazo, aguardando escala até 2030 do compartilhamento de veículos autônomos elétricos. Governos urbanos tenderão reorganizar espaços públicos, acomodando novos modos de mobilidade inteligente. Questões de segurança e sustentabilidade serão abordadas de modo mais estrutural e fundamental, focadas em resiliência, pronta resposta além de abordagem em conceitos de economia circular, auto-suficiência de recursos e reciclagem. Conceitos digitais de modelagem urbana dupla é ambiente fértil na adoção em massa de tecnologias básicas de conectividade da Internet das Coisas, IoT, informando e aprimorando modelos 3D estáticos, tornando-se réplicas em tempo real de ativos físicos urbanos, permitindo melhorias na eficiência e utilização de recursos, análise de cenários, design e manutenção preventiva em tempo real.
Em 2020 haverá dificuldade na tradução de estratégias em soluções e parcerias tecnológicas, coisa restrita a cidades mais avançadas como Cingapura e Dubai. Isto porque há incerteza no ciclo de vida da tecnologia ou quando adotar 5G, LPWA, AI, blockchain e mobilidade sem driver, antecipando ciclos de atualização, redirecionando sistemas e aprendendo implementar plataformas abertas de IoT. Ecossistemas smart cities e governos tendem a mercados de tecnologia como ‘Geotab’, plataformas de compartilhamento de dados tal qual ‘Transport for London’ ou de localização aberta da ‘HERE’, programas de aceleração de fornecedores da ‘Qualcomm’ por exemplo, parcerias público-privadas como a ‘SharedStreets’, tudo, desafiador às cidades em alinhar estruturas que permitam participação eficiente de mercado.
Moral da Nota: os conceitos acima se inserem em clima econômico desafiador, direcionando cidades na otimização do destino dos investimentos. Daí, fornecedores informarão detalhadamente sobre soluções em termos de economia de custos e benefícios através de conscientização geral. Quer dizer, adaptarão modelos de negócios à ofertas e ao mesmo tempo, fornecerão suporte financeiro através de divisões de capital de risco (VC), financiamento ou indiretamente.