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quarta-feira, 9 de junho de 2021

Petróleo e mineração

A Equinor, petroleira norueguesa, anuncia incorporação blockchain na busca por reduzir custos e promover práticas verdes. Considerando que 70% da companhia é governamental necessita complementação da produção de petróleo com a politica ambiental, aí, o conceito de tornar a Equinor empresa “líquida zero” até 2050 e amiga do carbono. A Equinor em 2019 desenvolveu projeto piloto com blockchain investindo US$ 6 milhões na Data Gumbo, startup de Houston que executa seu próprio blockchain GumboNet. A plataforma Sverdrup da Equinor de 300 pés de altura, integra blockchain conduzindo operações como rastrear perfuração de novos poços e medir a quantidade de petróleo produzido, com informações transmitidas ao Data Gumbo. Implementa a tecnologia em 10 outros projetos, esperando economizar US$ 20 milhões no primeiro ano de operação.

Ainda neste conceito a Shell e IBM, em parceria, aceleram digitalização na indústria de mineração através da Oren, plataforma de mercado de serviços de mineração digital B2B global. A plataforma auxilia empresas de mineração encontrar soluções relacionadas a segurança, sustentabilidade, eficiênca operacional e planejamento de mina. Alojando tecnologias e soluções digitais em lugar único, a Oren acelera digitalização da indústria de mineração, ativa a transformação dos fluxos de trabalho e gera resiliência operacional. Eventos globais interrompem operações comerciais normais e segundo o comunicado, as empresas de mineração buscam tornar-se organizações ágeis e resilientes, incorporando soluções automatizadas como caminhões autônomos e centros de operações remotos. Informam que a Shell contactou mais de 350 empresas de mineração identificando que 80% dos entrevistados lutam com desafios nas operações incluindo consolidação de dados e informações acionáveis, falta de fluxos inteligentes de trabalho, melhoria da sustentabilidade e manutenção de funcionários seguros na implantação da tecnologia autônoma.

Moral da Nota: várias petroleiras em 2020 adotaram blockchain com a formação do Consórcio OOC Oil & Gas Blockchain incluindo 10 empresas como a ConocoPhillips, Equinor, Exxon Mobil Corp, Repsol e Royal Dutch Shell, testando a capacidade do Data Gumbo de automatizar pagamentos no manuseio de água em campos petrolíferos. A blockchain reduz o fluxo de trabalho geral de 90-120 dias para 1-7 dias, cortando nove etapas no total, com a Shell por exemplo se comprometendo tornar uma das primeiras a adotar blockchain através da cadeia de suprimentos. A blockchain monitora e avalia emissões de carbono estabelecendo com precisão a pegada de carbono no campo petrolífero, além de intercâmbios internacionais com Blockchain, promovendo corte de custos e melhoria da eficiência e conformidade regulatória fechando lacunas com a tecnologia facilitando aplicação. A utilização de contratos inteligentes indica que a conformidade regulatória pode ser programada em título, impedindo venda em jurisdições não credenciadas.