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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Processos de negócio

Novo sistema de gerenciamento de documentos revelado pela kodak em sua plataforma blockchain, pode ajudar organizações obter economia de custos de até 40%. O Kodak Services for Business revelado na conferência em Nova York, cuja plataforma de gerenciamento de documentos blockchain permite empresas e governos gerenciarem documentos confidenciais, mantendo-os em segurança, automatizando fluxos de trabalho e arquivamento além de garantir que os registros sejam acessados ​​em tempo real. Tal sistema, segundo a Kodak, auxilia organizações economizar melhorando produtividade e evitando perda de informações. 

A Kodak é empresa de tecnologia focada em imagem, fornecedora de hardware, software, consumíveis e serviços para clientes em artes gráficas, impressão comercial, publicação, embalagem, entretenimento, filmes comerciais e mercados de produtos de consumo. O KODAK Services for Business apresenta portfólio de soluções criadas na melhoria de processos de negócios à clientes do governo e setor privado. Dentre as novas adições incluem o KODAK Scan Cloud, solução para processar dados de qualquer lugar e plataforma de gerenciamento de documentos KODAK com tecnologia Blockchain garantindo segurança das informações. Outra questão relevante foi o tema "Cidades Inteligentes” discutida na conferência de Nova York, no conceito em que a tecnologia de ponta é usada para melhorar infraestrutura e serviços nas áreas urbanas. “Smart Cities” trabalham na melhoria de funcionalidade geral através da aplicação de tecnologias, otimizando serviços e infraestrutura. As soluções da KODAK Services for Business dão  suporte a organizações governamentais no uso de recursos em processos de negócio, oferecendo eficiência e economia de custos. Já, soluções geoespaciais da Kodak contam como fornecedor de filmes aéreos à aplicações de mapeamento especiais, combinando experiência com conhecimento de gerenciamento de documentos e dados criando banco de dados à variedade de aplicativos.

Moral da Nota: a Kodak possui parceria com a RYDE Holding para construir plataforma de direitos de imagem protegendo direitos autorais e auxiliando fotógrafos monetizar seus trabalhos com o KodakONE, que em teste beta limitado, gerou mais de US$ 1 milhão em pedidos de licenciamento. Em relação a documentos, a Billion, fintech polaco-britânica, garantiu doação de US$ 2,1 milhões da Comissão Européia para desenvolver sistema de gerenciamento de documentos blockchain.


terça-feira, 4 de maio de 2021

Negócio e envelhecimento

O Jornal holandês De Volkskrant com base em relatório secreto de 2010 relata que a Huawei, empresa chinesa de tecnologia, teve no passado acesso gratuito à rede móvel da KPN e poderia espionar conversas. A Huawei, segundo o jornal, espionou números de celulares da operadora de telecomunicações incluindo telefones do então primeiro-ministro Jan Peter Balkenende, ministros e dissidentes chineses, sabia quais números eram explorados pela polícia e serviços de inteligência. A Huawei, no entanto, diz que nunca agiu de modo inadequado abusando de sua posição na Holanda e a KPN em resposta afirma que não tem nenhuma indicação que as linhas foram grampeadas ou que os dados do cliente foram roubados. Fato é que a KPN usou a tecnologia da Huawei em 2009 e seis funcionários chineses trabalhavam na então sede em Haia, naquele ano, o provedor de telecomunicações pediu a Capgemini análise de riscos associados à Huawei e como a empresa se comportava dentro da KPN. O serviço de segurança nacional AIVD alertou a KPN sobre o risco de espionagem por parte da Huawei.

O relatório interno foi mantido em segredo e o De Volkskrant publicou que "a continuação da existência da KPN Mobile está em sério perigo porque as autorizações podem ser revogadas ou o governo e as empresas podem desistir de sua confiança, se ficar sabendo que o governo chinês pode espionar números móveis da KPN e desligar a rede". O De Volkskrant relatou que a Huawei tinha acesso ilimitado aos dados do cliente da Telfort, subsidiária da KPN, e a Huawei na época negou atuação antiética. A KPN informou a ANP que "nunca foi estabelecido em todos os anos que os dados do cliente das redes ou sistemas de clientes foram roubados pela Huawei ou grampeados, se tivesse, a empresa certamente teria informado as autoridades competentes e aos clientes". O relatório da Capgemini afirmou que a Huawei, dentro da KPN e na China, poderia espionar números móveis KPN não autorizados, não controlados e ilimitados sendo que a empresa teve acesso não autorizado ao centro da rede móvel da China, no entanto, a frequência com que isso aconteceu não está claro porque não foi registrado em lugar nenhum. Com base no relatório da Capgemini a KPN não terceirizou a manutenção completa da sua rede central móvel, mantendo sua própria rede central móvel com ajuda de fornecedores ocidentais. Para afrontar riscos em sistemas da rede, a KPN disse estar implementando plano de melhorias.

Moral da Nota: a conclusão é que sobre uma disputa de mercado entre China e Ocidente, ambos enfrentam o mesmo dilema conforme a pesquisa 'Population Survey 2050' do Demographic Institute NIDI e Dutch Statistic Bureau encomendada pelo Ministério dos Assuntos Sociais e Emprego da Holanda. Prevê até 2050 aumento de pessoas com 80 anos ou mais de 800 mil em 2021 à 1,5/2,6 milhões em 2050, sendo que a população entre 20 a 65 anos crescerá menos rapidamente ou diminuirá. O aumento do número de pessoas com mais de 80 anos depende do que ocorrer nas próximas três décadas impactando na expectativa de vida. A população holandesa terá no máximo 21,5 milhões de pessoas, quatro milhões a mais dos que residem atualmente no país ou contrair para 17,1 milhões. Este fenômeno é global prevendo-se como curta a liderança econômica chinesa pelo fato da população indiana ser mais jovem que a chinesa e a Índia superar a China em algum momento justamente pela maior juventude de sua população.