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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Sharm el-Sheikh

Chefes de Estado, ministros, negociadores, ativistas climáticos, prefeitos, representantes da sociedade civil e CEOs se reunirão no balneário egípcio de Sharm el-Sheikh para o encontro anual sobre ação climática entre 6 e 18 de novembro de 2022. A Cop27 ou  27ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, segue a resultados da COP26 e fornece ações à questões críticas da emergência climática, a contar,  redução de emissões de gases efeito estufa, construção de resiliência e adaptação a impactos das mudanças climáticas, cumprindo compromissos de financiamento nos países em desenvolvimento. A novidade é a crise de energia, concentrações recordes de gases efeito estufa e aumento de eventos climáticos extremos, buscando solidariedade entre países para cumprir o Acordo de Paris.

A Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas  ou Conferência Climática das Partes acontece desde 1995 e durante duas semanas é espaço para líderes mundiais, políticos e especialistas discutirem a crise climática a nível mundial. Reúnem signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, UNFCCC,  tratado ambiental que aborda mudanças climáticas há 30 anos. Países membros da ONU são signatários da UNFCCC além de  Palestina,  Ilhas Cook e Niue.e Santa Sé como observadora do tratado, daí, todas as nações do mundo estão envolvidos, ou, 197 partes signatárias. Discutem ações sobre mudanças climáticas à Conferência das Partes ou COP e a 27ª COP, sob críticas dos ativistas pelo patrocínio da Coca Cola que certamente dirá qual  sua aposta. O secretário-geral da ONU,  em reunião pré-COP desenhou o quadro geral do momento dizendo “um terço do Paquistão inundou,  verão mais quente da Europa em 500 anos, as Filipinas submetida a evento extremo e toda Cuba em apagão” completou dizendo que nos EUA, o furacão Ian entregou “lembrete brutal que nenhum país e nenhuma economia está imune à crise climática”. O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas IPCC da ONU, fala que  o tempo se aproxima cada vez mais do limiar de 1,5°C do aquecimento global. Esta é a primeira COP na África desde que a COP22 realizada no Marrocos em 2016, onde questões em torno do clima incluem finanças, descarbonização, adaptação e agricultura. A mudança climática deslocará milhões de pessoas e  90 chefes de Estado já confirmaram participação na COP27, sendo que nações vulneráveis ​​estão focadas na terceira vertente do financiamento climático, perdas e danos , com a Dinamarca tornando-se o primeiro país pagar por 'perdas e danos' das mudanças climáticas

Moral da Nota  a IBM, líder de nuvem híbrida, IA e serviços de negócios foi nomeada parceira de tecnologia da COP27, mostrará como a tecnologia e consultoria podem ajudar líderes empresariais e governamentais alinhar metas de sustentabilidade aos objetivos organizacionais, respondendo demandas regulatórias sem comprometer a lucratividade. A IBM é membro fundador do Fórum de Políticas Científicas e Empresariais do Programa da ONU ao Meio Ambiente e permite organizações e comunidades lidarem com questões ambientais em programas como o IBM Sustainability Accelerator. Neste quadro, a NASA informa que a temperatura da terra está 1,01 º C mais alta, o CO2 está 419 partes por milhão mais elevado, o Ártico perdeu 12,6% da camada de gelo desde 1979, os mantos de gelo perderam 427 bilhões de toneladas métricas por ano, o nível do mar aumentou 4 polegadas desde janeiro de 1993 e o oceano se aqueceu 337 zetajoules desde 1955. Com estes dados se dará a Cop 27 e cada ator aposta suas cartas ou visão do problema e soluções. Por exemplo, a Russia espera transformar a Sibéria em celeiro agrícola já que é auto-suficiente em fertilizantes. A China tenta conter o modelo matemático indicando seca ao lado de Egito, índia e Brasil. O Norte da África e Oriente Médio aguardam ajuda externa em quadro de envelhecimento populacional galopante, até aqui, de qualidade humana questionável. Os norte americanos agem a nível estadual com Califórnia e Nova York no topo das iniciativas, deixando o governo federal e políticos apostarem suas prioridades. A UE presa na cilada da guerra busca rumo à transição energética. Façamos nossas apostas.