A resolução de desafios financeiros à blockchain lida com grande volume de pagamentos a baixo custo com segurança e privacidade, comparada as câmaras de compensação financeira tradicional, facilita consumidores controlar pagamentos permitindo compartilhamento enquanto fabricantes desenvolvem opções tornando as cidades sustentáveis. A tecnologia de razão distribuída promete bloquear pagamentos intermediários eliminando riscos a segurança, no entanto, a volatilidade das taxas de transação é obstáculo em algumas das maiores redes blockchain existentes. O custo de pagamentos na Ethereum acima de US$ 10 na maior parte de 2020, torna a taxa alta em demasia para processar transação de cobrança de um carro, além de oscilações no valor das criptomoedas populares muito grandes à maioria das transações do dia-a-dia, no entanto, escalabilidade limitada das soluções existentes como a Ethereum, por exemplo, lida atualmente com a média de 19 transações/segundo, embora a implantação de cadeias laterais melhore a escalabilidade. Tais métodos envolvem compromissos em segurança ou transparência, ingredientes à sistemas de mobilidade confiáveis, além disso, livro-razão imutável oferece segurança de dados superior em comparação ao armazenamento em nuvem de terceiros. Com o passar do tempo, blockchains populares ficarão mais expostos a ataques cibernéticos concretizando a visão que frotas de veículos elétricos autônomos e compartilhados que executam transações autônomas durante as viagens, necessitará alta escalabilidade à blockchain.
Neste conceito, a recente parceria entre Cardano e o governo etíope nos trás o Ministro da Educação da Etiópia, Getahun Mekuria, encarregado de digitalizar o sistema educacional nacional explicando como o sistema DID se desenvolverá. Segundo ele, a identificação dos estudantes e consequente formação de dados, os beneficiará à frente quando se formarem à medida que entram na economia, que poderá ser "usado para comprar propriedades, pagamentos, votar e demais assuntos da vida econômica.” Pode-se, segundo o ministro, "obter nível de compreensão de alguém simplesmente fornecendo um teste duas ou uma vez por ano. Uma coisa que decidimos é ter um ID digital, DID, à nossos alunos, especialmente focado na escola secundária para todos os alunos do 12º ano.” Acredita ele, que a blockchain é o único sistema que facilita a ambiciosa estratégia de reforma educacional etíope, explicando, que “outras tecnologias são incapazes de funcionar nesse nível de análise, precisão, privacidade e segurança”.
Moral da Nota: o acordo entre o governo da Etiópia e o IOHK da Cardano trouxe à tona críticos como o empresário etíope Kal Kassa que rotulou o trabalho de Cardano de "fraude". Isso ocorreu porque Kassa não acredita que os planos de IOHK e Cardano se concretizarão, mencionando falta de medidas legais concretas tomadas no país pela empresa no passado, acusando a IOHK e a Hoskinson, Ceo da Cardano, de minar a perspectiva econômica internacional etíope. Explica textualmente que "embora possa não estar extraindo diretamente da Etiópia sua moeda estrangeira, está indiretamente contribuindo ao papel inexistente do país nas finanças globais e um etos infantil de fronteiras étnicas além dos direitos humanos soberanos.” O tempo dirá.