A Capgeminie e a Efma, Associação Europeia de Gestão Financeira, publicaram no relatório 'World Fintech Report 2020' a existência de ampla lacuna entre o que os clientes esperam e o que os bancos tradicionais entregam, acrescentando que "agora é hora dos bancos oferecerem melhor experiência ao cliente". O Efma afirma que "devem adotar o Open X ou correr o risco de se tornarem irrelevantes". Experiências hiper-personalizadas e alimentadas por dados em tempo real, segundo o Efma, levaram Big Techs e bancos demonstrarem capacidades de conquistar clientes. Destaca que os bancos devem se transformar em Bancos de Inventário ágeis e centrados no cliente, visando atratividade e competivitidade em cenário de mudança, adotando Open X, assumindo papéis especializados e não universais, como fornecedor ou fornecedor agregador dentro do novo ecossistema aberto. O caminho a seguir, segundo o relatório é colaboração estruturada eficaz visando parcerias, bancos e fintechs, bem-sucedidas.
O World Fintech Report 2020 revela que 21% dos bancos dizem que seus sistemas são ágeis o suficiente para colaboração, 6% alcançaram o ROI desejado com a colaboração, 70% das empresas de tecnologia não vêem cultura organizacional dos parceiros bancários, 70% das fintechs são frustradas com barreiras de processo do titular e metade dos executivos fintech não encontrou parceiro colaborativo certo. O investimento geral em novo desenvolvimento de TI x Manutenção, embora aumentado de 24% em 2016 à 33% em 2019, continua em processos de negócios complexos e frequentemente manuais levando experiência fragmentada do cliente. O relatório destaca que a experiência embalagem e entrega de produtos aos clientes está perdendo a marca, com insatisfação de 50% por relacionamento personalizado do banco, 60% pela impossibilidade em efetuar pagamentos por débito direto em sites comerciais e 48% dos clientes da nova era por restrição de produtos e serviços bancários tradicionais primários. Para permanecer competitivo e apelar aos consumidores, os bancos devem priorizar transformação, através de parcerias orientadas a dados e centradas no cliente com fintechs.
Moral da Nota: o WeBank, banco digital da Tencent, explora integração da linguagem de Modelagem de Ativos Digitais DAML, contrato inteligente DAML, de código aberto da empresa de software Digital Asset, ao consórcio blockchain FISCO BCOS, cadeia que sustentará a BSN, Rede Nacional de Serviços Baseados em Blockchain da China, para fornecer soluções pioneiras blockchain em finanças, cadeia de suprimentos e outros setores na China e no mundo. O DAML, desenvolvido em 2016, é linguagem expressiva projetada à instituições financeiras modelarem e executarem contratos via DLT. A Digital Asset projetou a linguagem para uso em ambientes de execução privados em vez de abertos. O BCOS é plataforma blockchain de código aberto e sem moedas, construída pelo FISCO, Financial Blockchain Shenzhen Consortium, tendo como fundadores o WeBank, Tencent Cloud, Huawei e Shenzhen Securities Communication com rede de 10 mil desenvolvedores individuais e 500 membros corporativos no mundo. A plataforma BCOS, projetada para atender requisitos regulatórios e demandas de serviços financeiros, suporta tecnologias de privacidade como Provas de Conhecimento Zero, foi selecionada como infraestrutura de tecnologia do BSN da China à serviços públicos controlados pelo estado em telecomunicações e gerenciamento de energia.