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sábado, 9 de maio de 2020

Nestlé e o Leite infantil

A Nestlé é parceira da Carrefour francesa na colocação da fórmula do leite para bebês em blockchain. Utilizando Food Trust da IBM para rastrear cadeia de suprimentos de fórmulas à base do leite infantil GUIGOZ Bio 2 e 3, pretende aumentar a confiança do consumidor na qualidade dos produtos produzidos pelos Laboratoires Guigoz. Segundo o Carrefour, a maior rastreabilidade permitiu clientes evitarem produtos com organismos geneticamente modificados, antibióticos e pesticidas. A tecnologia blockchain é benefício ao setor de logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos, mitigando fraude contábil através de blocos de registros imutáveis.
Na linha de qualidade em saúde reportagem do portal CIO informa que em auxílio à portadores de intolerância ao glúten, condição imunológica que o consumo de glúten danifica o intestino delgado por composto de proteína presente no trigo, cevada ou centeio, a IBM, a Associação Celíaca do Uruguai e BlockBear, desenvolveram ferramenta blockchain para rastrear produtos sem glúten. A BlockBear, empresa especializada em blockchain e IoT na nuvem ao lado de partícipes do projeto, informa que o objetivo é auxiliar os celíacos obterem informações sobre componentes e origem dos alimentos, conhecendo aqueles que podem ser consumidos. A solução conecta dados de modo transparente na cadeia de suprimentos, dando ao consumidor acesso a informações e aos produtores redução de desperdícios minimizando fraudes. A solução abrangerá outros públicos, incluindo diabéticos e veganos.
Moral da Nota: registro publicado pela Autoridade de Marcas e Patentes dos EUA (USPTO), informa que a IBM rastreará o trajeto dos drones com altímetro baseado em Internet das Coisas (IoT), acompanhando os dados em plataforma blockchain segura. O Carrefour em 2020 colocará 20% dos produtos "internos" na blockchain, sendo que atualmente possui pilotos relacionados a DLT operando em seis países. A JD.com, varejista online chinesa, informou que as vendas de galinha caipira dobraram em dois anos em parte devido aos códigos QR habilitados na blockchain. Grandes supermercados estão "blockchainizando" produtos como o Auchan que vende cenouras inseridas na blockchain e o supermercado holandês Albert Heijn que utiliza a tecnologia nas rotas de fornecimento de suco de laranja.