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segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Network state

O Network State, conceito de cidades independentes, é popularizado no livro publicado por Balaji Srinivasan em 2022, na ideia de comunidade online com ideais alinhados e capaz de realizar ações coletivas para mudar territórios ao redor do mundo, culminando no reconhecimento diplomático de estados já existentes. Apesar do destaque pós publicação do livro, o conceito é antigo, destacando Jean Hansen, fundador da Peerbase e um dos organizadores do evento Startup Societies Conference, salientando, no entanto, que o network state é o estágio máximo de um movimento de organização que começa nas chamadas startup societies esclarecendo que “Startup societies representam ecossistema de organizações que atuam na inovação de instituições e modelos de governança, compreendem desde a criação de novas cidades e comunidades online se estabelecendo pelo mundo em territórios descentralizados, até instituições nativas digitais que almejam ser alternativas aos atuais sistemas”. Inovações tecnológicas, nesses coletivos, substituem os pilares da sociedade tradicional em que criptomoedas, por exemplo, substituem a moeda estatal e, redes sociais, se apresentam como alternativa à mídia mainstream com o mesmo ocorrendo com leis, ciência, regulamentação, segurança, saúde e o próprio sistema de governança. A ideia de coletivos que se unem em prol da construção de território autônomo está presente no Brasil, apesar de incipiente, Hansen destaca que a disseminação do conceito de startup societies mostra sinais de crescimento com a popularização da Web3, por exemplo, considerada um medidor, esclarecendo que “organizações Web3 por exemplo, trabalham para criar nova infraestrutura monetária, financeira, econômica e legal à sociedade, através de plataformas descentralizadas, ou, blockchains”. A adesão ao conceito de cidades independentes pode ser vista na construção de novas cidades, como a startup social Gerando Falcões em que Hansen conta que a startup tem demolido favelas e substituído as construções por vilas digitais inteligentes, além de fornecer acompanhamento sócio-econômico à comunidade local. Outro projeto físico de startup society é a Ipê City, lançada com objetivo de criar jurisdição digital que opera sobre instituições nativas digitais esclarecendo que  “a comunidade cresce em  valores de liberdade e visão otimista da tecnologia, perdidos nos últimos anos, sendo objetivo crescer como comunidade digital, inovando em instituições digitais, estabelecendo internacionalmente em territórios físicos e ganhando autonomia legal dos países hóspedes através de leis de zonas econômicas especiais e charter cities”. O conceito de network state no Brasil apareceu no evento Startup Societies Conference, uma conferência sobre o tema na América Latina, organizada por Jean Hansen contando que o objetivo é inaugurar novo capítulo na história política brasileira, sendo que,  política e instituições são construídas por startups, empreendedores e engenheiros usando software e protocolos de código aberto “em vez de burocracia e tecnologias analógicas” envolvendo “líderes do ecossistema, incluindo cofundadores de startup societies, especialistas em tecnologias descentralizadas e inovadores no universo social”, emergindo exemplos como o de Próspera, cidade privada em Honduras e Vitalia, cidade descentralizada dedicada à longevidade, a Solpanamby, Business Development at Tipolis, Gerando Falcões e a plataforma da Estônia.

Inseridos em novos conceitos a Mostra Cultural 'Década dos Oceanos' leva NFTs ao CCBB RJ, Centro Cultural Banco do Brasil, na exposição “Década dos Oceanos, I Mostra Nacional de Criptoarte” através de 27 artes digitais na forma de NFTs, coleção refletindo sobre interseção entre o mundo atual e o futuro com planeta ecossistêmico, interdependente, hiperconectado e tecnológico. A exposição idealizada por Byron Mendes, fundador da Metaverse Agency, com curadoria de Marcio Harum, membro da equipe curatorial da Bienal de Arte Contemporânea de Antofagasta no Chile, além disso, a exposição celebra a produção brasileira no cenário da arte contemporânea esclarecendo que “exposições semelhantes apresentam artistas estrangeiros ao invés de elenco diversificado de 27 artistas nacionais incluindo nomes renomados e nativos digitais, com produções mais recentes enfatizando produção nacional e proporcionando visão da criptoarte no contexto brasileiro”. A mostra se destaca pela pluralidade, reunindo diferentes origens e identidades, como mulheres, artistas afro descendentes e comunidade LGBTQIAPN+ potenciando vozes com trajetórias múltiplas, apresenta possibilidades e olhares compondo a sociedade atual, considerando o tema escolhido com base na iniciativa da ONU à Unesco, favorecendo os oceanos entre 2021e 2030, a ciência oceânica e os organizadores do desenvolvimento sustentável ressaltando  importância de novos aplicativos, serviços, mecanismos e filtros que auxiliem no esclarecimento dos problemas globais da Década dos Oceanos.Em exposição "Mare de Luz", dando “sentido crítico a partir de obras temáticas voltadas à sobrevivência dos litorais, através de pesquisas em arte, ciência e tecnologia, transformando o protagonista da exposição em libelo dos urgentes e difíceis desafios dos mares” sendo a exposição  realização da Metaverse Agency, Interlúdio, Centro Cultural Banco do Brasil, Ministério da Cultura e Governo Federal. A obra "Mar Solo" usa elementos artísticos e tecnológicos contribuindo para conferir experiência aos que desejam conferir a exposição, sendo que a “I Mostra Nacional de Criptoarte Década dos Oceanos” está disponível no 2º andar do CCBB RJ.

Moral da nota: o CEO e cofundador da Koibanx em balanço da tecnologia relacionada a 2023 e disse que a América Latina experimenta evolução à interoperabilidade financeira, processo de evolução do sistema financeiro, com blockchain desenvolvendo papel "chave" para fornecer capacidade tecnológica que facilita comunicação entre instituições financeiras, sem comprometer interesses competitivos como ceder 'posição' de usuários, núcleo ou produtos financeiros. Sinalizou que há possibilidade que produtos financeiros de diferentes entidades operarem de modo conjunto em rede confiável e descentralizada para que os atores do setor tenham acesso, confiando nas informações registradas pelos pares e conclui que blockchain tem potencial para 2024 de facilitar interoperabilidade financeira observando que "além de oferecer marco seguro e transparente à transferência de ativos digitais e dados financeiros entre múltiplas partes, se alinha ao caminho à maior eficiência e transparência na indústria financeira da América Latina."

 

quarta-feira, 28 de julho de 2021

NFT art marketplace

Esportes, arte e parcerias de aposta são mercado ponto a ponto para NFTs com  formação de pools agrícolas e site de esportes fantasia utilizando cartões de jogador NFT. A Polkally criou bazar de arte digital tornando fácil à artistas independentes e amadores exibir e vender sua arte, oferecendo às galerias e colecionadores a preços acessíveis com suporte de vendas diretas e leilões dinâmicos de obras de arte criadas como tokens não fungíveis. NFTs denominados de "a evolução natural da arte" conforme o CEO da Polkally, fala que a "Polkally está na vanguarda desta revolução, fornecendo interoperabilidade e experiência ao ecossistema." Anunciou parceria com a UniFarm, solução de piquetagem descentralizada que agrupa protocolos DeFi em "coortes" permitindo piquetar qualquer um dos tokens de participante para farm e demais. 

A Polkally, parte da Coorte 11, inclui OpenDeFi, UniFarm, Idavoll Network, Ispolink e Chromia, sendo que a UniFarm incentiva stakers manter seus fundos bloqueados, adicionando tokens de outro membro da coorte ao pool de recompensa daquele agricultor a cada semana, diversificando acervos, pois seus retornos vêm em uma série de tokens diferentes. Um dos pontos fortes da Polkally são os laços com artistas, cuja característica única da plataforma é rede planejada de artistas e galerias que trocarão NFTs por obras tangíveis. Polkally usará processo KYC estrito e descentralizado, para verificar identidades dos artistas com projetos no protocolo IPFS ponto a ponto que alimenta a Web 3.0 descentralizada. A Polkally Foundation não promete taxas ocultas e mira três fontes de receita para apoiar o mercado e seu token KALLY. Planeja vender NFTs de edição limitada, exclusivos, para financiar as atividades, vendendo espaço publicitário à artistas do NFT para destacar seu trabalho e além de staking, agricultura, evento de geração de tokens na listagem de KALLY do Uniswap DEX. O token KALLY da Polkally ancorará a plataforma descentralizada conforme a Polkally Foundation faz a transição do projeto à organização autônoma descentralizada ou DAO no terceiro trimestre de 2021, embora o KALLY atue como token de governança, trata-se da única moeda do mercado para comprar e vender obras de arte e todas as taxas.

Moral da Nota: compreender implicações da tokenização de ativos, estabelece que a digitalização é o primeiro passo em projetos corporativos e blockchain sem permissão. Tokenização é o processo de conversão ou reivindicação de um ativo e direitos em uma representação digital, ou token, na rede blockchain, distinguindo entre ativo cripto ou moeda e ativo tokenizado. Ativo cripto ou moeda é meio de troca ou mecanismo de troca orientado por protocolo que incorpora características de moeda do mundo real, como durabilidade, fornecimento limitado e reconhecimento pela rede sendo respaldado por instrumento comum ou sistema de crenças como uma moeda fiduciária. Representa subproduto dos sistemas de confiança ou consenso, como veículo de apoio ao modelo econômico de incentivo que recompensa e alimenta o sistema de confiança da rede, tornando-o moeda de confiança da rede. Já o token pode ser representação digital de um bem físico, tornando-o gêmeo digital ou protocolo de segunda camada que acompanha o ativo cripto ou moeda e representa unidade de valor. A distinção entre ativo cripto ou moeda e ativo tokenizado é importante para a compreensão dos veículos de troca, modelos de avaliação e fungibilidade nas redes de valor que surgem e desafiam o entorno da interoperabilidade. A tokenização de ativos leva a criação de modelo de negócios alimentanado a propriedade fracionada ou capacidade de possuir uma instância de um grande ativo. A tokenização de ativos em redes de negócios blockchain cria modelos de negócios e cocriações decorrente sinergias de participantes da rede que não existiam antes, sendo na digitalização dos elementos de valor que a tokenização de ativos é essencial, daí, a digitalização ser pré-requisito à tokenização. No contexto de serviços financeiros, a digitalização dos serviços e o DeFi orientado por token apresentam fluxos de negócios paralelos que convergem à medida que o setor fornece experiência de usuário unificada. A tokenização implica no gerenciamento de contas e reclamações sobre ativos conduzidos por chaves criptográficas, ao contrário do gerenciamento de contas e gerenciamento de ativos por operador de sistema denominado banco. A tokenização embora gerenciamento de contas e reivindicações de ativo, permite divisibilidade, fungibilidade e funções de negócios desintermediadas como transferência de ativos, bloco de construção fundamental e pré-requisito à "Internet de valor".