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domingo, 8 de dezembro de 2019

Europa e Objetivos

O Copérnico, programa da UE de observação da Terra coordenado e gerido pela Comissão Européia e Agência Espacial Europeia, informa que tomando por base o período 1981/2010, o mês de novembro 2019 apresentou temperatura 0,64ºC acima da média para o mês estando entre os três mais quentes. Segundo ele, na maior parte das regiões do mundo as temperaturas foram superiores à média, exceção em parte do leste dos Estados Unidos, Canadá e região entre Sibéria e costa iraniana.
Já o sexto relatório quinquenal da AEA "O ambiente na Europa: estado e perspetivas 2020", lembra que a exposição a partículas finas responde por 400 mil mortes prematuras/ano na Europa, afetando mais os países da Europa Central e Oriental. Na economia há tendência para atingir os objetivos de 2020 na mitigação das emissões de gases efeito de estufa, fontes de energias renováveis e emissões de poluentes atmosféricos, não sendo atingidos quanto emissões de substâncias químicas, captação de água e pressão nas águas superficiais e subterrâneas. Dos riscos ambientais à saúde, nenhum objetivo europeu para 2020 deve ser atingido, como concentração de poluentes atmosféricos, exposição ao ruído, preservação de zonas tranquilas, poluição da água e poluição química. Os Progressos são menores na área da proteção e conservação da biodiversidade e natureza, no qual dos 14 objetivos específicos de políticas definidas para 2020, apenas dois serão atingidos, ou, designar zonas marinhas protegidas e áreas terrestres protegidas. No total são 35 objetivos/metas em três áreas ou capital natural, economia eficiente e riscos à saúde, com 6 em tendência de cumprimento até 2020, 10 no "amarelo" e os demais não devem ser cumpridos. 
Moral da Nota: em relação à emissões de gases estufa em 2030 a redução será de 30%, podendo chegar a 36% com medidas adicionais sob meta fixada nos 40% de redução. A UE, segundo o relatório, não agrava o ambiente desde 2015 e não cumpre a maioria das metas para 2020, embora haja a oportunidade de cumprimento para 2030 e 2050. Diz que as tendências globais da Europa não melhoraram desde o último relatório em 2015 e a perda de biodiversidade acontece em "ritmo alarmante".