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domingo, 21 de junho de 2020

China e Rússia blockchain

O PBoC, Banco Popular da China, investe US$ 4,7 milhões na plataforma de financiamento comercial blockchain designada à projetos de pesquisa e desenvolvimento. Visa facilitar transferências e criar livro intocável no compartilhamento seguro de informações entre empresas e departamentos governamentais. Estimavas apontam à US$ 12,4 bilhões em transações na plataforma para 38 bancos e 1.900 empresas que se inscreveram, reduzindo tempo de processamento do financiamento comercial de 10 dias para 20 minutos, além de reduzir custos em 6%. A plataforma é administrada pelo Laboratório de Pesquisa de Moeda Digital do PBoC, Academia Chinesa de Ciências, Universidades e Bancos locais.
Focada no outro parceiro do BRICs, a operadora nacional de redes de energia da Rússia, Rosseti, testa solução blockchain para pagamentos de eletricidade no setor de varejo. Os pontos críticos incluem inadimplência do consumidor, dos fabricantes, dados isolados ou inacessíveis e medição imprecisa por intermediários. Desenvolvido pela Waves, startup russa de tecnologia DLT, objetiva automatizar e tornar transações entre produtores, fornecedores e consumidores de energia mais transparentes. A Waves indica que o principal foco do projeto é a ineficiência, opacidade e aumento da dívida que acomete a indústria nacional. O piloto blockchain envolve 400 famílias, sendo que a próxima fase permitirá a Rosetti implementar o sistema regionalmente. A solução da Waves incorpora tecnologia de contrato inteligente, permite monitoramento através de aplicativo do consumo pelas famílias em tempo real, automatizando pagamentos entre consumidores e fornecedores de energia na rede. A solução é integrada a medidores de eletricidade envolvendo parceria com o Alfa Bank, maior banco privado russo, sendo que o aplicativo pode recomendar aos usuários migrar para tarifas mais adequadas com base em análises de dados. O governo da Rússia revelou que a dívida total de eletricidade em setembro de 2019 atingiu US$ 15,7 bilhões, sendo US$ 12,6 bilhões gerados pelas famílias.
Moral da Nota: a tecnologia blockchain cresce em aplicações na sociedade chinesa, com Pequim lançando sistema de faturamento eletrônico blockchain para estacionamento, promovendo faturamento sem papel além de implementar vários setores. Estima-se que 20 aplicativos blockchain foram lançados para conter o Covid-19 incluindo gerenciamento e rastreamento de registros de saúde, suprimentos médicos e esforços de ajuda. Já a Rússia busca desenvolver blockchain em projetos nacionais de infraestrutura e urbanos, ao passo que o futuro das criptomoedas privadas e descentralizadas segue incerto.