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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Rastreamento do ouro

A Tradewind Markets, plataforma blockchain de negociação de ouro apoiada pela IEX, empresa de negociação de ações, desenvolveu e lançou sistema emissor de stablecoin rastreando proveniência de metais preciosos. Através da solução Origins, ferramenta da cadeia de suprimentos que permite clientes comprar e vender ouro e metais preciosos, projetada com o Royal Canadian Mint e construída na plataforma Corda Enterprise da R3, a Tradewind Origins negocia nas preferências individuais de fornecimento como originário de mina, artesanal ou fontes recicladas, além do nome e geografia da mina que o metal foi adquirido. Busca impedir selos de ouro falsificados, facilitando ao investidor de metais preciosos encontrar produção de forma  responsável. 
A Origins, plataforma VaultChain da Tradewind, cria conexão direta e imutável entre investidor e posições físicas de ouro armazenadas na Royal Canadian Mint, corporação real do governo do Canadá. Os investidores compram frações de ouro ou prata via plataforma, com transações e propriedade registradas na blockchain. Através da blockchain, que serve como "fonte de verdade", a Royal Canadian Mint reconhece como ouro físico registrado na Plataforma Tradewind. Os compradores instruem a entrega física através do revendedor ou diretamente com a Royal Canadian Mint em formatos diversos e sujeitos a taxas de fabricação e entrega. O Mint, Tradewind e o minerador são os três participantes com nós na plataforma, sendo que nenhuma informação registrada na blockchain se origina no minerador a menos que o Mint e o Tradewind confirmem.
Moral da Nota: o processo atual de negociação de ouro se faz com o minerador vendendo ao banco e em consequência se perde a identidade do mesmo. O banco revende ao atacadista que revende a alguma corporação. Com a blockchain o minerador que produz de modo responsável etiquetará seu metal e o anunciará aos compradores ao longo da cadeia. O Tradewind aborda padrões ambientais, sociais e de governança corporativa que afetam o investimento em ações e títulos, importantes aos investidores de metais preciosos. A Paxos lançou ativo criptográfico lastreado em ouro, a InfiniGold lançou token digital por certificados de ouro do The Perth Mint australiano e quatro bancos iranianos desenvolveram criptomoeda em ouro chamada "Paymon". Moedas lastreadas em ouro tem crédito na comunidade de criptografia e por conta da crise de falsificação do ouro urge rastrear proveniência blockchain, pois fundos de criptografia de ouro crescem em espiral geométrica.