Padrões nacionais de desenvolvimento blockchain serão atualizados pela China até 2025, apesar da posição do país em relação às criptomoedas. O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, órgão regulador da indústria fintech da China, avisa que melhorará padrões de desenvolvimento da tecnologia blockchain rascunho das diretrizes publicado no site do ministério que pede contribuições públicas de “todas as esferas da vida" sobre o desenvolvimento da tecnologia. Planeja esclarecer ainda em 2023 o nível de design do sistema de padrões blockchain e tecnologia DLT, com prazo de até 28 de abril à contribuições de modo adicional sobre o rascunho. Em linha com o plano quinquenal chinês, o "Desenvolvimento Econômico e Social Nacional e a República Popular da China Visão 2035" estabelece prazo de 2025 para avanços tecnológicos, incluindo indústrias digitais, onde blockchain é listado como alvo para "tornar-se mais forte e a qualidade de indústrias como equipamentos de comunicação, componentes eletrônicos básicos e software-chave melhorada". A China anunciou planos para um centro nacional de pesquisa, conectando universidades, desenvolvedores e empresas para pesquisar tecnologias blockchain alimentando expansão da indústria. O governo chinês afirmou que o país responde por 84% dos pedidos blockchain registrados no mundo, com 19% das candidaturas apresentadas aprovadas e, conforme white paper nacional, a China tem mais de 1.400 empresas operando na indústria blockchain.
Na Argentina, a Flybondi, companhia aérea de baixo custo, usará NFT, tokens não fungíveis, para emitir passagens aéreas incorporando tecnologia Web3 no sistema de emissão de bilhetes. A nova integração chamada Ticket 3.0, amplia o relacionamento com a empresa TravelX para emissão de voos em NFT sendo que a tecnologia de emissão de bilhetes NFT, baseada na blockchain Algorand, permite que passageiros mudem de nome, transfiram ou vendam seus "NFTickets" de forma independente. A Flybondi explica que os bilhetes NFT "fornecem experiência de viagem flexível permitindo que passageiros comprem com antecedência sem ter que definir planos de viagem ou quem estará viajando" e, como resultado, a companhia reduz custos de atendimento ao cliente e aumenta lucros com taxas de negociação. O diretor Blockchain da TravelX explicou que a empresa não cobra comissão quando usuários compram passagem pela primeira vez, recebendo 2% por transação no mercado secundário, garantiu que as companhias aéreas recebem comissão de 2% sendo que passageiros podem comprar bilhetes Flybondi em seu site usando moeda fiduciária e, em seguida, a TravelX emite bilhete NFT junto com o bilhete eletrônico regular. Permite criação de conta Ticket 3.0 para gerenciar e armazenar NFTs por meio do Flybondi, sendo que regras e condições relacionadas aos bilhetes são integradas ao contrato inteligente NFT pela companhia aérea. A TravelX fez ainda, parceria com a companhia aérea espanhola Air Europa para lançar passagens NFT vinculadas a benefícios e eventos especiais e a exchange latino-americana de criptomoedas Lemon integrou-se à plataforma TravelX permitindo usuários comprar e vender passagens aéreas.
Moral da Nota: a Emirates Airline, maior companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos, aceita Bitcoin como método de pagamento e se interessa por colecionáveis NFT para serem negociáveis em seu site. O diretor da companhia aérea disse que interessa a tecnologia blockchain, em particular para adaptar ao registro de dados de aeronaves além de tecnologias de metaverso. Embora o CEO da companhia aérea não revelasse quando os recursos criptográficos estarão disponíveis, explicou que os planos incluem recrutamento de funcionários que se concentrarão na implementação e gerenciamento de projetos em pagamentos digitais, monitoramento dos blocos da cadeia de suprimentos, metaverso e NFT, token não fungível. A companhia revelou plano de investir em estratégia para estender as operações no metaverso, desenvolver NFTs colecionáveis, com base em lucros explicando que os planos relacionados ao blockchain terão como objetivo “monitorar necessidades dos clientes” e transformar operações do site, treinamento e vendas em processos interativos. Dubai e empresas como a Emirates por exemplo, adotam tecnologias criptográficas enquanto a VARA, Autoridade Reguladora de Ativos Virtuais de Dubai, fez incursão no metaverso adquirindo terras no The Sandbox para estabelecer sede virtual. Os Emirados Árabes Unidos realizam US$ 25 bilhões em transações anuais via criptomoedas e, de julho de 2020 a junho de 2021, ficou em 3º lugar na região do Oriente Médio em volume negociado, atrás da Turquia, US$ 132 bilhões, e Líbano, US$ 26 bilhões.