A ONU estima que em 2050 seremos 9,8 bilhões de pessoas. Tal crescimento tem explicação no fato que na década de 1990, a média de trẽs filhos por casal caiu para menos de dois na Europa e América. Para se atingir tal meta, a humanidade deverá continuar crescendo a média de 83 milhões de pessoas/ano, aí, cabendo aos indianos o primeiro lugar com 17% do total.
Moral da história: o crescimento acelerado se deve a redução da mortalidade nos países mais pobres como Índia, Nigéria, Congo e Paquistão por conta da manutenção de famílias grandes. Acrescente-se a isto, o aumento da expectativa de vida de 72 anos para 77 anos na média global, estando os mais desenvolvidos em torno de 85 anos. Os avanços em ambos os casos, ou, ricos e pobres, se deve a conquistas nos campos da medicina curativa, preventiva e saúde pública.
Arrematando: a humanidade deverá ficar mais velha com fácies madura predominando sobre a fácies jovem, ou, um mundo aparentando idade média passando dos atuais 30 anos para 36 anos.
Constatações: o número de aposentados deverá aumentar e em paralelo, a pressão sobre sistemas e programas de saúde. Além do que haverá espaços vazios de mão de obra em determinados lugares, com excesso em outros, entrando nessa, a migração muito bem vinda, de mão de obra especializada, ou, a elite intelectual dos mais pobres.