Pesquisa desenvolvida pela Universidade de Cambridge e pelo Wetlands Argentina e publicado na Nature mostra relação entre implicações no desenvolvimento de políticas e programas de conservação. Afirma que a governança ineficaz está implicada no declínio do número de espécies em detrimento ao crescimento econômico, alterações climáticas ou aumento populacional.
O Censo da Wetlands International feito por mais de 15 mil voluntários nos últimos 50 anos, mais a contagem anual de aves da Sociedade Nacional Audubon desde 1900, sobre 2,4 milhões de registros anuais de 461 espécies de aves aquáticas em 26 mil levantamentos no mundo e comparado com indicadores globais de governança tais como violência, estado de direito, corrupção ou PIB mostra que: mais rápido o crescimento do PIB maior a diminuição de espécies aquáticas visto na Ásia Ocidental e Central, África Subsaariana e América do Sul, sendo esta a mais afetada ou 0,95% anual ou 21% nos últimos 25 anos.
Em tempo: a manutenção de áreas protegidas necessita países estáveis com estruturas políticas, legais e sociais adequadas. Má gestão da água e barragens no Irã e Argentina ocasionaram secas em zonas úmidas. Programas ambientais necessitam para se desenvolverem boa governança e estabilidade política.