A Suécia é o país onde a transição à sociedade sem dinheiro acelerou de modo mais abrupto e se adapta à mudança do panorama financeiro em que a moeda digital assemelha mais ao padrão fiduciário que ao criptográfico. O Banco Central crê na opção digital como necessária à manutenção da estabilidade do sistema financeiro. Desenvolver a moeda digital, e-Krona (coroa), trás ceticismo e deverá ser usada em adição ao dinheiro e eventualmente como instrumento financeiro primário. Busca impedir que instituições privadas "assumam total responsabilidade por garantir que os pagamentos funcionem em situações de crise," acreditando que entidades privadas podem ter responsabilidade excessiva no setor de pagamentos, o que poderia causar problemas.
Moral da Nota: segundo o Banco Central, "existem grupos com problemas à medida que o uso do dinheiro diminui, por achar difícil usar soluções de pagamento digital. Aí se incluem os idosos, pessoas com deficiência ou aqueles que não têm acesso a instrumentos de pagamento que não seja dinheiro, em decorrência, o estado pode optar por assumir mais responsabilidade no setor. Para facilitar e aumentar o uso de dinheiro o Riksbank poderia optar por subsidiá-lo, direta ou indiretamente, retornando total ou parcialmente à estrutura das filiais dos anos 80 e ao serviço integral aos bancos e outros participantes do mercado que antes emprestavam aos bancos em grande parte de graça, reduzindo custos monetários das instituições financeiras, permitindo-lhes oferecer uma maior variedade de serviços em dinheiro".