En 2006 Londres y Durban inseriram planos e políticas sobre mudança do clima, preparando assim, Infraestruturas, Instituições, Ecosistemas e Comunidades contra impactos decorrentes ao Consenso Climático. O Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia, reúne o Pacto de Prefeitos da União Européia e o Pacto de Prefeitos, iniciativas mundiais de cidades e governos locais. Em 2008 a Comissão Européia e as redes de Cidades Europeias, lançaram o Pacto dos Prefeitos adotando o Pacote do Clima e Energia da UE para 2020 financiado pela Comissão Europeia, operado pelo Conselho de Municípios e Regiões da Europa (CMRE), Aliança Climática, Cidades de Energia, Eurocities, Federação Européia de Agências Regionais de Energia e ICLEI Secretariado Europeu. Governos regionais expandiram ao leste, África Subsaariana e sul do Mediterrâneo. A partir daí formaram redes que impulsionam a adoção de medidas de Resilência e Mitigação por meio de acordos, demonstrando o compromisso global pelo Pacto Mundial dos Prefeitos pelo Clima e Energia reunindo o Pacto de Prefeitos da União Européia e o Pacto de Prefeitos, iniciativas Mundiais de Cidades e Governos locais. Em vista disto foi acordado que as cidades têm voz, independente do tamanho, cada vez maior nas negociações internacionais; lembrando que no Acordo de Paris atores não estatais tiveram importância.
Analisando 885 cidades da UE observou-se que 47% possuem planos de adaptação, 26% se concentram em Mitigação e Adaptação planejando redução das emissões de gases efeito estufa. Estudos de contexto no uso de políticas e planos de adaptação em 401 cidades em 2016 com população superior a 1 milhão de habitantes, no Reino Unido, EUA, Itália, Espanha e Canadá observaram que 18% planejam iniciativas de adaptação. Considerando incerteza da probabilidade de ocorrência nas decisões, estudo de 2017 mensurou perdas econômicas associadas ao impacto neste século em 136 cidades costeiras. O furacão Sandy em Nova York em 2012 determinou a aprovação em 2013 do plano 'Stronger More Resilient New York.' O Plano Climático de Montevideo que prevẽ proteção da biodiversidade e ecosistema costeiro viu urgente controle da urbanização nas áreas com tendência a erosão.
Moral da Nota: lançado em 2014 'O Compact' é Coalizão de Prefeitos e Autoridades Municipais visando redução de emissões locais de gases, aumentando resiliência, impondo transparência como forma de acompanhamento. Ativado sob liderança das redes de cidades ou 'Cities Climate Leadership Group' ou C40, dos 'Governos Locais pela Sustentabilidade' ou ICLEI além de 'Cidades e Governos Locais Unidos' ou CGLU, apoiado pela ONU-Habitat ou 'Agência da ONU em Questões Urbanas' se comprometeram incorporar compromissos no 'Pacto Global de Prefeitos para Clima e Energia'.