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sábado, 29 de setembro de 2018

Estabilidade e deflação

Os Bancos Centrais de modo consciente, buscam evitar grandes quedas na taxa inflacionária ou deflação que é um forte declínio no nível de preços. Quando isto ocorre, deflação, despesas de consumidores e empresas são adiadas, levando a queda ou paralisação da atividade econômica. Em contrapondo ocorre a elevação das taxas de juros, enfraquecendo a economia e aumentando ainda mais a capacidade já ociosa pressionando ainda menos o nível de preços.
Segundo economistas e quem conhece bem a questão, é muito mais difícil resultados com deflação do que inflação por parte dos Bancos Centrais. Nesta ideia de estabilidade de preços deve-se incluir certo nível consciente de inflação, dando aos Bancos Centrais uma maior flexibilidade na questão, evitando que a economia entre num vácuo deflacionário. Um quase consenso entre economistas é que a inflação deve girar entre 1% a 2% enquanto outros chegam a 2% e 3%. Quer dizer, a inflação faz parte do jogo dos Bancos Centrais em vista da prosperidade econômica e estabilidade. 
Moral da nota: Murray Rothbard argumentou que a 'noção popular de que o Banco Central pode implementar uma política de estabilidade de preços manipulando mudanças em índice de preços, como o Índice de Preços ao Consumidor ou IPC é errônea. Índices de Preços são uma tentativa impossível de estabelecer um nível de preços inexistente. A política de estabilidade de preços é uma política de estabilização de um índice arbitrário, que supostamente representa o nível de preços. Desnecessário será dizer que este tipo de política apenas desestabiliza as empresas e enfraquece a geração de riqueza'.
Em tempo: quando se introduz nesta conta o gigantesco passivo ambiental de serviços necessários à margem da economia oficial, como consórcios de despoluição de rios, reciclagem, usinas de lixo, economia circular, tratamento de água de reuso, produção de energia solar residencial, logística reversa e etc, devidamente inserido em ambiente ou ecossistema via moeda virtual e blockchain, não destrói, não prejudica e muito menos desestabiliza a velha economia e sim agrega valor, enriquece-a. Além das vantagens no alavancar e dar escalabilidade a valores estagnados à custo mais baixo e remuneração justa por conta de não pertencer a economia oficial, matéria bruta descartada, ao lado de transferência de capital mais ágil e barata, gerando imposto e contribuição previdenciária, tudo de modo consciente, certamente será o retorno dos empregos perdidos na tecnologia.