Conceitualmente Dia Zero é o momento que uma cidade fica sem água nas torneiras para abastecimento cidadão. Desde 1 de fevereiro na Cidade do Cabo só é permitido a cada habitante 50 litros de água/dia sendo proibido, lavar carro, banho demorado etc. A ONU avisa que a demanda global de água para 2030 excederá a oferta em 40% devido ao clima, crescimento populacional e ameaça a vida no mundo.
Moral da Nota: São Paulo com 44 milhões de habitantes enfrenta frequentes secas com as fontes contaminadas.
Bangalore na Índia enfrenta problema de contaminação da água potável pelo esgoto atingindo os 12 milhões de habitantes. Recebendo 800 milhões de litros de água/dia, mais que qualquer cidade na Índia, cujo gerenciamento leva a escassez no verão, além de poluição dos lagos urbanos em que 85% da água é usada na irrigação e indústria.
Beijing perdeu entre 2000 e 2009 13% das reservas de água em que o consumo é impedido pela poluição, uso agrícola e indústria, apesar de estar na China 20% da população mundial com apenas 7% da água potável.
Cairo tem prevista forte escassez até 2025, banhada pelo Nilo que perde três milhões de metros cúbicos devido a evaporação pelas altas temperaturas, além do rápido crescimento populacional e expansão agrícola. Lá se consome 700 metros cúbicos de água enquanto a ONU limita em mil metros cúbicos.
Moscou pelo forte impacto industrial e mesmo com um quarto da água doce do mundo, maioria contaminada por indústrias e radioatividade, legado soviético.
Em tempo: engrossam a lista Istambul, Jacarta Cidade do México, Londres e Miami.