A Genecoin, startup brasileira blockchain, desenvolveu plataforma em blockchain para mapear cadeias de suprimento de insumos oriundos na biodiversidade. A Votorantim, seu principal cliente, rastreia e registra espécies da Mata Atlântica, buscando contribuição no cumprimento das regras de conformidade à exploração da biodiversidade. Através da blockchain acontece transparência aos dados da pesquisa e desenvolvimento de produtos a partir da biodiversidade, confiando que não serão modificados ou perdidos ao longo da cadeia produtiva. As etapas registradas acontecem para que a última empresa, resgate e acompanhe a cadeia como um todo confiando na informação final ao compliance.
Ainda relacionado ao blockchain a ABI Research, consultora do mercado de tecnologia, publicou pesquisa sobre receitas globais avisando que até 2023 as receitas da tecnologia blockchain atingirão US$ 10 bilhões. Informa que investimentos aumentam apesar da queda do número de ofertas iniciais de moeda (ICO), devido o desenvolvimento da infraestrutura blockchain no financiamento de capital de risco (VC). Diz que o capital de risco se aproxima do nível das ICOs como forma de financiamento e ano passado com 620 rodadas totalizou US$ 3,1 bilhões contra 153 rodadas em 2017 gerando US$ 850 milhões. Espera que ofertas de middleware, software de computador que fornece serviços para aplicativos além dos disponíveis no sistema operacional, deslanchem a partir de 2021. Startups blockchain focadas em infra-estrutura de suporte, varejo, cadeia de suprimentos e aplicações corporativas, devido regulamentações mais apertadas, títulos e tributação em vários países, buscam investimentos mais estáveis em capital de risco em detrimento das ICO.
Moral da Nota: a lei brasileira estabelece que 1% da receita final dos produtos, deve se destinar à preservação da biodiversidade da região da mata atlântica explorada. A Genecoin negocia ampliação dos serviços em parceria com a Assessa, empresa de ingredientes a partir de bioativos.