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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Blockchain e saúde

Projetos como Vechain, Timihealth, Solve.care abrem caminho a outros em saúde pois a Blockchain interrompe a forma como serviços médicos são prestados, proporcionando aos profissionais a vantagem de um meio rápido confiável e eficiente, fornecendo soluções de saúde a pacientes em tempos de emergência. Incluem como vantagem da tecnologia emergente facilidade de acesso a registros digitalizados, podendo ser armazenados em sistemas de nuvem ou servidor. O fácil acesso aos arquivos de qualquer local e em qualquer emergência, mesmo fora do centro de tratamento primário do paciente, salva sua vida. Outro fator essencial é a economia de custos com a vantagem de transações mais rápidas a custos mais baixos. Partindo da ideia que arquivos dos pacientes são registrados, analisados ​​e enviados ao operador digital, sua recuperação quando necessária é relativamente barata, permitindo maior volume de transações na rede. A Descentralização é outra vantagem que permite armazenar dados pelo fato dos arquivos serem armazenados em formato eletrônico e digital único, muito porque centros de tratamento não se preocupam com a tarefa de armazenar dados do paciente, uma vez que existe um banco de dados público acessado com chave privada.

No entanto, o uso da tecnologia em indústria sensível tem riscos de desvantagem com reservas de profissionais e público pela possibilidade de violação decorrente ao fácil acesso a arquivos do paciente por fonte autorizada, desrespeitando a privacidade dos dados. Por se tratar de setor regido pela confidencialidade, a saúde representa risco regulatório compensando a desvantagem do fácil acesso em termos de emergência. Outra questão colocada na blockchain é tratar-se de tecnologia pesada com desvantagem na integração e implementação nas operações do sistema no modo de operação atual, sendo que a falta de escala eleva custos de instalação à pequenas e médias empresas.

Moral da Nota: as vantagens na implementação blockchain em sistemas de saúde implicam altos padrões de ética, integridade e profissionalismo no manuseio dos dados de pacientes em todos os níveis. Centros de tratamento de pequeno e médio porte devem financiar pesquisas e implementar blockchain nas operações e ao lado de hospitais, empregar serviços de especialistas em tecnologia no gerenciamento e simplificação blockchain para uso diário.

Em tempo: em fase experimental na China o Per Cn-Healthcare, hospital afiliado da Dalian Medical University no nordeste da China, adicionando  blockchain a projeto envolvendo tratamento de pacientes com piloto  funcionando até janeiro de 2021. Os pacientes acessarão serviços hospitalares na Internet via aplicativo WeChat blockchain, com todos os dados, consultas e tratamentos registrados em rede blockchain. Outra plataforma de dados de saúde com base na Coreia do Sul, a MediBloc, coleta dados, compartilha e os utiliza no processo de compartilhamento de registros médicos uma vez que o atual, manual, é ineficiciente. O sistema eletrônico de registro hospitalar e registro de saúde pessoal blockchain está em fase de implantação em duas filiais do Hospital Infantil de Woorisoa. A tokenização do seguro médico é importante pois as seguradoras através de plataformas blockchain eliminam documentação, garantindo que os sinistros sejam transparentes e honestos. Empresas como Samsung, LG e Shinhan Bank, trabalham em sistema de autenticação blockchain que permitirá usuários móveis processar recibos médicos para sinistros de seguros. Consideram ainda a ideia de emitir tokens como recompensa a pacientes que compartilharem informações em suas plataformas.