A 2000-Watt Smart Cities Association, focada em modelagem de software Actual e o Peace Innovation Institute em Haia, trabalham em parceria com as cidades buscando auxiliá-las acelerar transição à descarbonização. Daí emerge o Plano geral para Greencity Zurich que aponta rota para cidades no mundo revelando um primeiro estudo de caso no início de 2022, para servir de modelo às cidades ao redor do mundo em conjunto com a utilização da plataforma de modelagem da Actual.
A 2000-Watt Smart Cities Association, com base na 2000-Watt Society da universidade pública de pesquisa ETH Zurich e sua certificação na Suíça de 40 sites, apresenta estrutura para 2000-Watt Smart Cities sendo o GreenCity Zurich exemplo do primeiro bairro greenfield descarbonizado do mundo. O presidente da 2000-Watt Smart Cities Association, informa que “procura mostrar a estrutura descarbonizada do GreenCity Zurich como modelo para inspirar outras cidades ao redor do globo”. Já a plataforma Actual capacita líderes dos setores a agir conforme suas metas ESG, ambientais, sociais e de governança, estabelecendo caminho para mudanças reais através de kit de ferramentas digitais, “o primeiro de seu tipo”. O cofundador e presidente da Actual mostra que “o software da Actual alavanca projetos globais em escala nacional e permite que organizações planejem cenários visualizando caminhos pioneiros, repercutindo de modo positivo em escala. Milhões de pessoas mudam às cidades e o trabalho da Actual é fundamental em mostrar o impacto na vida real e assim fazer investimentos adequados”. O Instituto de Inovação da Paz em Haia, através de colaboração entre o Laboratório de Inovação da Paz em Stanford e a cidade de Haia, situa-se na interseção do design de comportamento, tecnologia, inovação e negócios, sendo especializado em criar cultura de inovação e ensinar colaboração além fronteiras. O diretor de Inovação do Peace Innovation Institute explica que sua missão é “criar, através de rede mundial, parcerias fortes como a reunião com a Associação de Cidades Inteligentes de 2000 Watts e a Actual”.
Moral da Nota: os conceitos urbanos propõem modelos de infraestrutura à vida na cidade e, segundo a ABI Research, o investimento em soluções transformadoras será impulsionado por novas visões urbanas apontando trilha à cidades mais humanizadas, sustentáveis e resilientes. De acordo com a pesquisa, os investimentos em infraestrutura urbana destinados a implementar novas visões às cidades atingirão US$ 375 bilhões até 2030, à medida que emergem projetos brownfield e greenfield. A ABI Research mostra que assim como a urbanização global continuará inabalável, está claro que os conceitos atuais de vida urbana e infraestrutura não são sustentáveis nem escaláveis a partir da "perspectiva de impacto ambiental, resiliência, custo e vida humanizada”. O relatório aponta que são numerosos os fatores por trás da inovação, mas tanto a digitalização dos estilos de vida, acelerada pelo Covid-19, quanto a necessidade cada vez maior de lidar com as mudanças climáticas “são motores poderosos” à transformação metropolitana. Outros agentes de mudança incluem o apelo por mais equidade e inclusão, desenvolvimento econômico escalável e vida mais acessível. A ABI observa que a revolução urbana se liga aos ativos físicos, de pegadas urbanas mais distribuídas a infraestrutura verde, espaços urbanos adaptáveis, estradas e edifícios modulares, no entanto, as camadas digitais invisíveis e os processos relacionados são igualmente importantes. Conclui que novos conceitos impulsionam o investimento em infraestrutura de cidades inteligentes citando tecnologias como sensores conectados, plataformas de gerenciamento de software, gêmeos digitais, blockchain, eletrificação e automação de processos, como soluções transformadoras que acabarão por concretizar a “cidade autônoma do futuro".