sábado, 20 de outubro de 2018

Plano piloto

O Conselheiro de Inovação e Transformação Digital do Estado, anunciou que o governo colombiano iniciará um plano piloto para envolver redes blockchain em procedimentos e processos da administração pública.
Na Conferência "Política de Transformação Digital e Blockchain no Governo da Colômbia" explicou que o país buscará integrar Inteligência Artificial e "Big Data", trabalhando na adoção de pilotos e buscando sua massificação dependendo dos resultados obtidos. Avisou que Governo e o Conselho de Inovação e Transformação Digital do Estado, mantém comunicação aberta com entidades que fazem a vida na administração pública como Ministérios e outras Instituições e segundo ele, a tecnologia é "facilitador para melhorar a qualidade de vida das pessoas, algo que não podemos perder a perspectiva". 
Sobre a regulamentação das tecnologias disruptivas (produtos ou serviços que criam um novo mercado desestabilizando concorrentes que o dominavam), destacou que "a regulamentação tem perseguido avanços tecnológicos e devemos de algum modo, trabalhar em novos modelos de regulamentação inteligente". Cita interoperabilidade (capacidade de um sistema se comunicar com outro de forma transparente) para soluções que permitem automação geral dos processos e serviços digitais aos cidadãos, aplicada em "registros clínicos unificados, arquivos eletrônicos, questões judiciais associadas à DIAN (Diretoria de Impostos e Alfândega Nacional), com cadastro".
Moral da nota: concluiu que o blockchain na Colômbia envolveu startups, Universidade Nacional e Ministério de Tecnologias de Informação e Comunicações (MinTIC), pilotos para transferência de conhecimento e registro de terras. O projeto da Agência Nacional de Terras (ANT), usa o blockchain Ethereum para reduzir o tempo no processo de restituição de terras. 

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Mais que robots

Soluções de automação para redução de custos de produção automotiva continuará em desenvolvimento cujo futuro está na automação. Em 1982 Roger Smith da GM fantasiava a fábrica de "luzes apagadas" de tal maneira dominadas por robots e máquinas que dispensariam luzes para funcionar. A automação isolada não conseguirá avançar em  custos e eficiência, dito por quem entende do assunto, pois a maioria das tarefas a serem automatizadas já o foram. Exemplo está na seção de pintura de uma fábrica mais de 90% automatizada e continua sendo uma das mais caras, além do uso intensivo do espaço da planta. 
Fato é que robots executam a maioria das tarefas de revestimento contra a corrosão ou camada base para acabamentos como a  mais de 30 anos. Só na BMW da Carolina do Sul nos EEUU, o tratamento da pintura dura 12 horas envolvendo mais de100 robots. Verdade que uma abordagem experimental em aplicar um único filme no carro e depois cozinhá-lo como em forno de cerâmica está na berlinda. Além do que só a seção de montagem absorve dois terços dos trabalhadores e o avanço da indústria devido a personalização e complexidade, exige a flexibilidade dos humanos tornando-os mais adequados a instalações e conexões do automóvel.  
Moral da nota: carros elétricos e autônomos precisarão transmitir dados mais rápidamente que os atuais e o salto estará em novo processo de eletrificação. Nesta questão se inserem os robots colaborativos ou cobots, que ao invés de ameaçar a sobrevivência dos humanos na linha de montagem melhoram suas habilidades. Estão inseridos no tamanho adequado à tarefa, executam serviços perigosos ou repetitivos que necessitam agilidades especiais, além de mais baratos e fáceis de programar.
Em tempo: a automação portátil ganha importância pelo fato da idade média dos trabalhadores de produção nas economias industrializadas como EEUU, Japão e Europa Ocidental está acima dos 40 anos, restringindo a algumas operações o sonho de Roger Smith da fábrica off-lights. 

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Ponto de inflexão

Estudo da Deloitte Consulting em 7 países (Canadá, Estados Unidos, México, França, Alemanha, Reino Unido e China) entre 1.053 executivos, avisa que 74% relataram a tecnologia Blockchain como "Irresistible Business Case," 34% diz haver avanços em suas empresas com a tecnologia e 40% relataram investimentos no próximo ano de 5 milhões de dólares ou mais. 
Por sua vez, 42% das empresas mexicanas investem na implementação da tecnologia deslocando sistemas convencionais, contra 41% das empresas chinesas e 40% das francesas. A China se destaca no recrutamento de pessoal especializado na tecnologia, com investimento em 86% das empresas, seguidos pelo México com 56% e Canadá com 51%. 
Moral da Nota: o estudo conclui que o percentual de executivos de Petróleo e gás que afirmam estar em níveis excelente e especialista foi de 87%, contra 86% no setor de alimentos, 81% em tecnologia de Mídia e Telecom, sendo que no setor público entrevistado apenas 52% estavam localizados no alto nível de tecnologia.
Em tempo: a Deloitte avisa que mesmo não estando num momento estelar, a tecnologia Blockchain está perto de seu Ponto de Inflexão na transição de foco em educação e exploração do potencial, para identificação e desenvolvimento de aplicações práticas de negócios.