segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Impactos Ambientais

A maior ameaça à biodiversidade são as mudanças climáticas, ao passo que, conservação da biodiversidade e medidas de mitigação fazem parte do planejamento de projetos sendo que proteger e restaurar ecossistemas em terra e oceano é modo mais eficaz de mitigar, enquanto ecossistemas como, florestas, pântanos, manguezais e turfeiras poderiam remover ou evitar 10 Gt de emissões de CO2/ano até 2050 equivalendo 25% das emissões anuais atuais, sendo perda da cobertura arbórea de 30 milhões de hectares em 2024, 2ª maior área registrada e aumento de 4,7% em relação a 2023, em que perdas florestais primárias tropicais e perdas relacionadas a incêndios atingiram recorde de 3,2 milhões de hectares contra 690 mil hectares em 2023, aumento de 370%. Globalmente 30% dos alimentos são perdidos ou desperdiçados e reduzir desperdício diminuiria significativamente emissões de gases efeito estufa, já que representa 8 a 10% das emissões globais, sendo que, políticas que incentivem dietas ricas em vegetais podem auxiliar desacelerar mudanças climáticas além de oferecer benefícios à saúde, segurança alimentar e biodiversidade. A mitigação associada à redução do consumo de carne é da ordem aproximada de 0,7 a 8,0 gigatoneladas de CO2 equivalente/ano até 2050, devendo em parte, ao fato das emissões de metano provenientes de vacas, ovelhas e demais ruminantes representarem metade das emissões de gases efeito estufa no campo, considerando que o consumo per capita de carne atingiu recorde em 2024 e, atualmente, são adicionados 500 mil ruminantes/semana ao rebanho. Estratégias de mitigação climática estão disponíveis, economicamente viáveis ​​e  necessárias, que poderão limitar o aquecimento, no entanto, a oportunidade se estreita. 

Especialistas e cientistas tendem concordar que a meta de 2,7 ºC cada vez mais se afasta no horizonte, considerando que os últimos 10 anos foram os mais quentes registrados impulsionados por emissões de gases efeito estufa oriundos da queima de combustíveis fósseis, com o secretario-geral da ONU afirmando, “uma coisa está clara, não conseguiremos conter o aquecimento global abaixo de 1,5 ºC nos próximos anos”, concluindo que, “ultrapassagem desse limite é inevitável” com o relatório anual sobre Lacuna de Emissões concluindo que sem ação imediata e agressiva o mundo caminha aquecer entre 2,3 º e 2,8 º C ao longo deste século. O relatório observa que a saída norte americana do Acordo de Paris deve adicionar mais 0,18 ºC  às projeções mais recentes de aquecimento, anulando, na prática, o pequeno ganho obtido desde 2024 e cada fração de grau de aquecimento significa mais perdas às pessoas e ecossistemas, custos mais elevados de adaptação e maior dependência de técnicas incertas à remover carbono da atmosfera, destacando a tecnologia para alcançar grandes reduções de emissões existe. A Califórnia investiu em renováveis, armazenamento em baterias e eletrificação de edifícios e veículos, estabeleceu metas de descarbonização e reduziu emissões de gases efeito estufa em 21% desde 2000, enquanto sua economia cresceu 81%, contribuiu à disseminação de tecnologia de ponta sendo que as normas de emissão de gases do estado foram cruciais para impulsionar montadoras em direção à veículos elétricos. Exigiu armazenamento de energia em baterias nas concessionárias de energia impulsionando mercado de baterias às redes elétricas, enquanto o programa de mercado de carbono com limite e comércio de emissões serviu de modelo à diversos locais do mundo, além de  firmar acordos e parcerias subnacionais com regiões e países em questões como transporte limpo, redução da poluição, desenvolvimento de hidrogênio e energias renováveis, com destaque o memorando com a Comissão de Energia da Baixa California, México, focado em portos limpos, transporte com emissão zero e confiabilidade da rede elétrica, além de  memorandos com províncias chinesas sobre redução da poluição e energia eólica offshore. Por fim, o Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios mantém parcerias com vários países compartilhando recursos e práticas no manejo da vegetação e o combate a incêndios florestais.

Moral da Nota: a cada 5 anos, signatários do Acordo de Paris devem apresentar metas de emissões de gases efeito estufa estabelecidas que "mal fizeram diferença", conforme relatório da ONU, as apresentadas em 2025 estão longe de serem ambiciosas o suficiente. Rachel Cleetus, diretora sênior de políticas da organização sem fins lucrativos Union of Concerned Scientists, nos informa que, concentrar nas ações em nível estadual e regional tornou-se parte fundamental das conferências da COP, à medida que a discussão ganha urgência e se volta à implementação, concluindo que, “existe outra faceta dos EUA, temos  atores subnacionais incluindo estados e cidades importantes e empresas com visão de futuro que mostram ao mundo que os norte americanos entendem o que é do interesse do país e global, combater as mudanças climáticas”. Por fim, vale a nota sobre a parceria entre a Califórnia e Quebec no mercado de carbono e com a Dinamarca, em tecnologia de monitoramento de águas subterrâneas utilizada pela Califórnia entre outros exemplos de iniciativas internacionais, além do programa 30x30 que busca conservar 30% das terras e águas costeiras do estado até 2030, remontam ao programa de Padrão Florestal Tropical de 2019 com diretrizes à créditos de carbono concedidos pela redução do desmatamento. 

domingo, 9 de novembro de 2025

Impacto Silencioso

IA está relacionada ao consumo de energia, espaço e capital, ou, data centers e, até 2025, um ecossistema invisível que se tornou motor da economia norte americana atraindo investimentos em tecnologia, com Microsoft, Alphabet, Meta e Amazon anunciando que gastos de capital combinados em 2025 ultrapassarão US$ 370 bilhões, indicando que esse valor continuará crescer em 2026. A Microsoft se destaca como empresa mais agressiva na corrida, no último trimestre, alocou US$ 35 bilhões à data centers e investimentos relacionados, valor representando 45% da receita, quer dizer, o nível de investimento reflete importância estratégica da infraestrutura digital e seu papel na ascensão IA generativa, marcando tendência no setor, no entanto, Alphabet, Meta e Amazon dobraram esforços para construir ou expandir data centers nos EUA, competindo por fontes de energia, acesso a chips e equipamentos de refrigeração que as instalações exigem. O impacto dos data centers é físico exigindo terrenos estrategicamente localizados, grandes quantidades de eletricidade, além de logística complexa, impulsionando atividade econômica em áreas antes marginais ou rurais dos EUA como partes da Virgínia, Iowa e Texas, onde empresas como Amazon Web Services, AWS, e Google Cloud constroem novas instalações. O movimento atrai fornecedores de equipamentos, construtoras, engenheiros, operadores de redes elétricas e governos locais que buscam simplificar licenciamento oferecendo incentivos fiscais e, a expansão não está isenta de controvérsias, considerando que o consumo de energia disparou em algumas regiões com relatos de sobrecarga na rede elétrica, daí, necessidade de manter temperaturas estáveis ​​nas instalações o que multiplicou a demanda por água de refrigeração provocando resistência de comunidades locais preocupadas com recursos hídricos. Diante críticas, as empresas de tecnologia falam em renováveis ​​e melhorias na eficiência, no entanto, a velocidade de crescimento levanta dúvidas sobre se as medidas são suficientes para mitigar o impacto ambiental, considerando que a ascensão da infraestrutura IA remodela o emprego embora data centers não exijam grande número de trabalhadores permanentes gerando empregos especializados na construção e manutenção,  engenharia elétrica, segurança cibernética e gerenciamento de redes. Por fim, a questão chegou a Wall Street impulsionando avaliação das tecnológicas que mostram gastos como investimentos de longo prazo, com analistas enxergando paralelos com bolhas do passado e outros argumentando tratar-se de base sobre a qual será construída a próxima geração de serviços digitais.

Se fosse um país, a Califórnia seria a 4ª Economia da terra, em Belém, tem o que dizer e certamente ouvir, possui plano climático ambicioso que descreve como pretende reduzir  emissões de gases efeito estufa até fins da década e, eventualmente, eliminar pegada de carbono. O plano de escopo do Conselho de Recursos Atmosféricos reflete meta de reduzir emissões em 48% nesta década, comparados com níveis de 1990 em que lei estadual exige que emissões da Califórnia sejam reduzidas em 40% até 2030 e 85% até 2045, momento que emissões da atividade humana seriam compensadas por ecossistemas naturais e demais soluções, sendo que o plano oferece visão clara sobre como pode atingir suas metas climáticas mantendo crescimento econômico e acomodando população maior. Até 2045, segundo autoridades, prevê aumento 35 vezes o número de veículos com emissão zero e 4 vezes geração de energia eólica e solar, aumento que evitaria necessidade de novas termelétricas a gás natural, além de prever que a demanda do consumidor por petróleo e gás natural cairá 86% nos próximos 23 anos e, para reduzi emissões de CO2 decorrente incêndios florestais prevê tratamento de 1 milhão de acres de florestas, matagais, pastagens e habitats com técnicas como queimadas controladas, número que sobe à 2,3 milhões de acres até 2045, atualmente, gestores federais e estaduais tratam de 100 mil acres/ano que reduziria emissões de incêndios florestais em 10% comparados a cenário sem intervenção. O plano climático estadual estabelece roteiro, embora, não vinculativo, à tomada de medidas na década mais crucial na luta contra o aquecimento global em que legisladores e agências governamentais aprovarão leis, estabelecerão regulamentos e destinarão verbas à iniciativos climáticas que alcancem metas, daí, necessidade de cooperação da iniciativa privada e californianos, com formuladores de políticas esperando evitar efeitos mais graves do aquecimento global em estado devastado por secas sem precedentes, temporadas de incêndios florestais e ondas de calor recordes. Danny Cullenward, diretor de políticas da CarbonPlan, organização sem fins lucrativos da Califórnia que analisa soluções climáticas,se disse impressionado com o "nível de abstração" e "relação tangencial" com a realidade prática e, conclui, "não há muita orientação sobre quais programas precisam ser aprimorados, quais precisam ser iniciados e quem precisa fazer o quê". O plano depende da adoção de veículos com emissão zero, elétricos ou a hidrogênio, considerando que o setor de transportes incluindo emissões de escapamento e combustíveis, respondeu por 50% das emissões de gases efeito estufa no estado em 2019 e continua sendo a maior fonte individual de emissões de carbono na Califórnia. Autoridades preveem que a transição à veículos limpos levará a menor demanda por petróleo e menos emissões de refinarias, maior fonte de emissões na indústria, sendo que o plano prevê que refinarias e fábricas de cimento implementem a tecnologia chamada captura e armazenamento de carbono que consiste em captar emissões das chaminés e canalizá-las ao subsolo, aqui, alvo de críticas por parte de ambientalistas pois a descreveram como não comprovada que pode apresentar problemas em estado propenso a terremotos, no entanto, espera-se que a captura e o armazenamento de carbono entrem em operação a partir de 2028. Para concluir, críticos argumentam que, embora a captura de carbono reduza emissões de gases efeito estufa que retêm calor, não impede liberação de substâncias tóxicas como o benzeno ou partículas finas que agravam lesões nos pulmões oriundas de chaminés industriais, daí, comunidades vizinhas continuarão sofrendo riscos à saúde devido essas emissões. Para concluir, em conjunto, o plano alcançaria redução de 71% nos óxidos de nitrogênio que formam a poluição atmosférica além de economia de US$ 200 bilhões em saúde, evitando mortes prematuras, visitas a hospitais e doenças. 

Moral da Nota: o presidente do Irã alertou que Teerã enfrenta crise hídrica e energética sem precedentes com reservatórios atingindo níveis historicamente baixos, ameaçando  abastecimento de água e geração de eletricidade. Descreveu a situação como “crítica”, citando relatos que os reservatórios das barragens de Teerã caíram ao nível mais baixo em 60 anos, considerando que a cidade entrou no 6º ano de seca com barragens operando com menos de 10% da capacidade, no leste de Teerã por exemplo, a represa de Latyan um dos 5 principais reservatórios está com  9% da capacidade. Teerã tem população de 9,1 milhões de habitantes, localizada em província com 14,5 milhões de pessoas e depende da energia hidrelétrica, mas, o ressecamento de rios e pântanos provocou queda da produção de energia forçando usinas paralisarem operações por falta de água para resfriamento enquanto autoridades descrevem a escassez de água como “sem precedentes”. O sistema energético iraniano depende de energia hidrelétrica e combustíveis fósseis enquanto energia solar e eólica juntas representam pequena parcela da capacidade total, consequência de sanções, ceticismo de investidores e subinvestimento que paralisaram esforços de diversificação, com especialistas afirmando que disponibilidade de água e geração de eletricidade tornam-se evidente à medida que a produção hidrelétrica cai e as termelétricas enfrentam dificuldades com escassez de água para resfriamento. Por fim, críticos apontam como falhas políticas de longa data que instalaram indústrias com alto consumo hídrico como siderurgia, cimento e petroquímica em regiões mais secas e o desvio de rios à fábricas no interior que deveriam ter sido construídas no litoral utilizando água dessalinizada. A agricultura consome 80% da água doce do Irã, grande parte através de irrigação ineficiente à culturas sedentas em áreas áridas, além do agravamento do impacto ecológico com tempestades de poeira cobrindo principais cidades e, no noroeste, o Lago Urmia que foi um dos maiores lagos de água salgada do mundo, secou deixando para trás planícies de sal e tempestades de poeira cada vez piores que ameaçam cidades.

sábado, 8 de novembro de 2025

Poluição Radioativa

A US Navy levou 11 meses para alertar moradores próximos aos Estaleiro Naval de Hunters Point em São Francisco, que o plutônio no ar havia excedido padrões de segurança, quando a antiga base naval conduziu estudos sobre impacto de armas nucleares pós 2ª Guerra, deixando o local contaminado com material radioativo que ainda está sendo limpo. Após 50 anos que os EUA detonaram 67 armas atômicas no Pacífico, a antiga base naval carregando legado nuclear, quando o Departamento de Saúde de São Francisco informou que teste realizado em novembro de 2024 no estaleiro naval de Hunters Point mostrou que níveis de plutônio-239 no ar excederam "nível de ação" da Marinha, exigindo investigação por parte dos militares. Hunters Point, península que se projeta na Baía de São Francisco, foi laboratório militar ao estudar efeitos de armas nucleares de 1946 a 1969, embora a pesquisa se concentre em como descontaminar navios de guerra e equipamentos americanos alvejados por bombas atômicas, com experimentos deixando parte do estaleiro contaminada por substâncias radioativas e produtos químicos tóxicos. A Marinha busca limpar a área visando reurbanizá-la com moradias e áreas verdes, no entanto, líderes comunitários locais dizem que a remediação é desorganizada e falta transparência colocando em risco saúde e segurança dos moradores ao lado do antigo estaleiro de Bayview-Hunters Point.

O Plutônio-239 é isótopo radioativo e subproduto de explosões nucleares cujas concentrações elevadas de novembro de 2024 vieram da área nordeste do estaleiro, conhecida como Lote C, com autoridades navais e especialistas em saúde insistindo que os níveis de radiação detectados no local, embora acima do nível de ação da Marinha, não representavam ameaça iminente ou substancial à saúde pública, sendo que a exposição a esse nível de plutônio-239 diariamente por um ano seria menos de um décimo da dose de radiação de uma radiografia de tórax, conforme porta-voz da Marinha. Em comunicado ao The Times, a Marinha disse que a “carta do Departamento de Saúde de São Francisco se refere a uma única amostra de ar atípica que detectou plutônio-239 acima do nível de ação regulamentar” e, conclui, “os níveis de ação regulamentares são deliberadamente e conservadoramente estabelecidos abaixo dos níveis de preocupação à saúde e uma única detecção de Pu-239 nesse nível não representa risco à saúde humana ou à segurança pública.” Afirmou ter coletado mais de 200 amostras de monitoramento do ar na Parcela C desde que iniciou o trabalho de campo no local, em 2023, sendo que a amostra de novembro de 2024 foi a única com níveis elevados de plutônio-239, já que os isótopos de plutônio emitem radiação alfa relativamente benigna fora do corpo pois não atravessa objetos sólidos, no entanto, se essas partículas radioativas forem inaladas podem danificar os pulmões e aumentar risco a longo prazo de desenvolver certos tipos de câncer, dados, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, CDC, com Kathryn Higley, professora de ciência nuclear da Universidade Estadual do Oregon, dizendo que, “o que preocupa em relação aos emissores alfa é a entrada no corpo, por inalação, ingestão ou injeção acidental quando alguém se corta e a radiação penetra no corpo”. Vale a Nota que em 2000, a EPA, Agência de Proteção Ambiental dos EUA, advertiu oficiais da Marinha por negligenciarem dever de informar moradores sobre incêndio em aterro sanitário perigoso em Hunters Point, em 2017, funcionários da consultoria Tetra Tech, contratados pela Marinha para avaliar níveis de radiação em Hunters Point, se declararam culpados de falsificar dados em tentativa de evitar necessidade de realizar limpeza adicional em áreas do estaleiro, lembrando que, contaminantes radioativos no ar em qualquer nível, agrava riscos à saúde de Bayview-Hunters Point, que enfrenta alta exposição a partículas tóxicas de diesel de caminhões que trafegam nas rodovias próximas e navios cargueiros que visitam o Porto de São Francisco. Por fim, a Hunters Point Biomonitoring Foundation, organização sem fins lucrativos, encontrou níveis de substâncias tóxicas em exames de urina realizados em moradores do bairro, especialmente idosos e os que residem próximos ao antigo estaleiro naval e Phil Rutherford, especialista em risco radiológico e consultor corporativo, considerou a notificação tardia "inaceitável", mas disse que a carta do departamento de saúde de São Francisco foi "tempestade em copo d'água", considerando os baixos níveis de material radioativo.

Moral da Nota: o Hunters Point foi base onde navios eram construídos, reparados e mantidos na 2ª Guerra Mundial adquirido pela Marinha em 1940 pós término da guerra, tornou-se sede do Laboratório de Defesa Radiológica da Marinha, instalação de pesquisa militar dedicada investigar efeitos de armas nucleares e segurança radiológica. Uma frota de navios de guerra americanos com armas nucleares foi bombardeada pela Marinha dos EUA como parte de testes atômicos nas Ilhas Marshall, sendo que os navios irradiados foram rebocados à Hunters Point e utilizados como material e equipamento para que cientistas testassem métodos de descontaminação. O estaleiro foi desativado em 1974 sendo identificados produtos químicos perigosos e contaminação radiológica de baixo nível, que levou a EPA, Agência de Proteção Ambiental dos EUA, incluir o local em 1989 na lista do Superfund, programa do governo norte americano, criado pela lei CERCLA, Comprehensive Environmental Response, Compensation, and Liability Act, de 1980, para limpar locais com resíduos tóxicos abandonados ou que ameaçam a saúde pública e meio ambiente. Esforços de limpeza foram liderados pela Marinha, escavando solo contaminado e demolindo edifícios com área predominantemente residencial da base, Área A, transferida à São Francisco e reurbanizada com casas geminadas e condomínios com coletivo de 300 artistas vivendo e trabalhando em antigos prédios navais. Recuperou objetos radioativos, incluindo mostradores e marcadores de convés revestidos com isótopos para proporcionar efeito luminescente, mas, a diretora médica da fundação de biomonitoramento disse ter observado estoques de solo contaminado em áreas sem cerca de proteção para impedir que os contaminantes se espalhem para fora do local, no entanto, áreas de limpeza, incluindo o Lote C, estão cercadas e apenas pessoas com credenciais autorizadas têm permissão para entrar na propriedade.